É tão maravilhoso ver, ler ou ouvir uma poesia, um poema, um livro, um conto, uma música, uma expressão artística, mas por trás dessa percepção há todo um processo doloroso de se fazer instrumento de inserção da arte nesse mundo. É pesado, mas muito pesado a alma poética, é doloroso, árduo, difícil trazer toda uma profusão de ideias, pensamentos, cores, amores, dores, alegrias, tristezas e ardores para um plano horizontal marcado por signos.
Ao passo que cada letra vai sendo exposta no papel a alma do poeta vai se fundindo ao momento de imersão no ecstasy do fazer arte que chega ser único e imensurável, é poético.